segunda-feira, 8 de fevereiro de 2016

Solus Christus


Por Romero Lobo

SolusChristus, ou somente Cristo, é o ensinamento de que Cristo é o único mediador entre Deus e a humanidade, e que não há salvação através de nenhum outro. Esse conceito às vezes é apresentado também, como o ablativo Solo Christo (Cristo sozinho) que, em ambos os casos, significa que a salvação é conseguida somente por intermédio deJesus Cristo.

Jesus Cristo é, então, o único e suficiente salvador e mediador entre Deus e a humanidade. Como está descrito em Atos 4:12: “Não há salvação em nenhum outro, pois, debaixo do céu não há nenhum outro nome, dado aos homens, pelo qual devamos ser salvos”. A centralidade de Cristo é o fundamento da fé protestante. Martinho Lutero disse que Jesus Cristo é o “centro e a circunferência da Bíblia”, o que significa dizer que quem ele é e o que ele fez por meio de seu nascimento, morte e ressurreição, são o conteúdo fundamental da Escritura.

Todavia, é preciso ressaltar que, ao rejeitar todos os outros mediadores entre Deus e a humanidade, no início, o luteranismo clássico continuava honrando a memória de Maria, mãe de Jesus, e de outros santos exemplares. O que este princípio rejeitava era o sacerdotismo, a crença de que não existem sacramentos da igreja sem os serviços de sacerdotes ordenados por sucessão apostólica, sob a autoridade do papa.

Os protestantes eram contrários aos dogmas católicos relativos ao Papa, como representante de Cristo e chefe da Igreja sobre a terra; atacavam o conceito de mérito por obras e a ideia de um tesouro vindouro por causa das boas ações. Neste sentido, os reformadores acreditavam que a salvação pelas obras é uma negação da suficiência do sacrifício de Cristo pela salvação de todos os que crerem na sua Palavra, uma negação do plano geral de redenção divino.

Martinho Lutero pregava o "sacerdócio geral dos batizados", que mais tarde foi modificado no luteranismo e na teologia protestante clássica para "sacerdócio de todos os crentes". Esse conceito ratificava a necessidade de funções específicas no “Ministério Sagrado”, para as quais estavam separadas a proclamação pública do Evangelho e a administração dos sacramentos, porém se opunha à posição católica, que reservava esta função e garantia o título de padre (latim: sacerdos) exclusivamente para o clero da Igreja Romana.

Por exemplo, Lutero, em seu Catecismo Menor, falava sobre o papel do "confessor" na absolvição sacramental a um penitente. A seção conhecida como "O Gabinete das Chaves" atribuía aos Ministros de Cristo, “chamados e ordenados servos da Palavra", o ligar e o desligar da absolvição e excomunhão por meio do Ministério da Lei e Evangelho, definidas na fórmula luterana da santa absolvição: o sacerdote perdoaria os pecados dos penitentes, dizendo as palavras de perdão: "seus pecados estão perdoados" (como em Lucas 7:48), mediante o arrependimento e a fé do penitente na redenção que há em Jesus Cristo.

Neste sentido, para Lutero, o sacerdote deveria funcionar não como um intercessor ou mediador de Deus, mas como servo da Sua Palavra, Seu instrumento, atuando em nome e por comando do Senhor Jesus Cristo, como prevê João 20:23a: “Se perdoarem os pecados de alguém, estarão perdoados”. Esta absolvição reconcilia o arrependido diretamente com Deus, sem a necessidade de mediação e sem a imposição de qualquer outra ação, indulgência, penitência ou satisfação, além do sacrifício redentor de Jesus.

Embora essa discussão sobre quem deve administrar os sacramentos e que papel o sacerdote deve desempenhar possa parecer por demais mundana e humanista, a discussão sobre o Solus Christus não deve ser diminuída. Mais uma vez, o que está em jogo aqui é a questão da suficiência do sacrifício de Cristo no plano geral de redenção divino e Sua condição de único e suficiente salvador e mediador entre Deus e a humanidade.

Nesta questão, aproveitando uma perspectiva que os reformistas utilizaram, que pode ser rastreada por todo o caminho de volta aos escritos de Eusébio de Cesaréia, no século IV, pode ser útil pensar a respeito de Jesus como Cordeiro, Profeta, Sacerdote e Rei. A Confissão Batista de Londres de 1689, por exemplo, coloca esse conceito da seguinte maneira: “Cristo, e somente Cristo, está apto a ser o mediador entre Deus e o homem. Ele é o profeta, sacerdote e rei da igreja de Deus”, mas este texto dá um passo além, considerando Jesus também como cordeiro.

Cristo, o Cordeiro

A partir da leitura dos capítulos 1 a 3 da Carta aos Romanos, pode-se perceber claramente que Deus tem se manifestado a toda e em toda a criação, mesmo além da obra salvadora em Cristo. Paulo declara em Romanos 1:20a: “Pois desde a criação do mundo os atributos invisíveis de Deus, seu eterno poder e sua natureza divina, têm sido vistos claramente, sendo compreendidos por meio das coisas criadas”.
Todavia, mais à frente, Paulo afirma que nenhuma porção de teologia natural pode unir Deus e o homem, principalmente porque, como em Romanos 3:10, “não há nenhum justo, nem um sequer. Não há ninguém que entenda; ninguém que busque a Deus. Todos se extraviaram e juntamente se fizeram inúteis”.

O apóstolo então nos revela definitivamente o “mistério que desde tempos eternos esteve oculto” e que foi sendo progressivamente dado a conhecer pelos escritos dos profetas (Romanos 16:25,26),que o único caminho para a vida eterna se dá por meio da graça de Deus, mediante é a fé em Cristo:

“Mas agora se manifestou uma justiça que provém de Deus, independente da Lei, da qual testemunham a Lei e os Profetas, justiça de Deus mediante a fé em Jesus Cristo para todos os que creem. Não há distinção, pois todos pecaram e estão destituídos da glória de Deus, sendo justificados gratuitamente por Sua graça, por meio da redenção que há em Cristo Jesus”. Romanos 3:21,24

Ora, tendo sido justificados por essa fé, temos paz com Deus, por meio do sacrifício de Jesus, que morreu em favor de todos os pecadores. De modo que “sabemos que, tendo sido ressuscitado dos mortos, Cristo não pode morrer outra vez: a morte não tem mais domínio sobre ele. Porque, morrendo, ele morreu para o pecado uma vez por todas; mas, vivendo, vive para Deus” Romanos 6:9,10.

A doutrina Solus Christus reconhece que Jesus Cristo é, então, “O Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo” (João 1:29b), o sacrifício necessário, suficiente e definitivo para a salvação de todos os que Nele professam a sua fé.

Cristo o Profeta

Na Carta aos Hebreus 1:1, o autor revela que “Havendo Deus antigamente falado muitas vezes, e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, a nós falou-nos nestes últimos dias pelo Filho”. Cristo é, portanto,o Profeta definitivo, que revela as verdades de Deus para curar as pessoas de sua cegueira e ignorância. O Catecismo de Heidelberg o chama de “nosso principal Profeta e Mestre, que nos revelou totalmente o conselho secreto e a vontade de Deus a respeito da nossa redenção”.

Neste sentido, Jesus é o profeta prometido no Antigo Testamento – “O Senhor, teu Deus”, Moisés prometeu em Deuteronômio 18:15, “te suscitará um profeta do meio de ti, de teus irmãos, semelhante a mim; a ele ouvirás” – e consumado no Novo Testamento – como em Mateus 17:5b: “este é meu filho amado, em quem me comprazo; escutai-o”.

Como o Profeta, Jesus é o único que pode nos revelar a verdadeira face de Deus e o que Ele tem planejado na história “desde a fundação do mundo”, como o próprio Jesus explica em Lucas 10:22, “tudo por meu Pai me foi entregue; e ninguém conhece quem é o Filho, senão o Pai, nem quem é o Pai, senão o Filho e aquele a quem o Filho o quiser revelar”.

Assim, o Jesus Profeta também revela o real significado do mistério presente nas escrituras dos profetas, de modo que a salvação e a progressão na vida cristã se dão somente pelo conhecimento e proclamação de sua mensagem redentora, para que todas as pessoas em todas as nações venham a crer Nele e a obedecer-Lhe (Romanos 16:25,26).

Em linha com o ensinamento Solus Christus, Jesus é, então, o Profeta portador desse novo testamento, que prega a salvação pela graça, para todos que nela crerem, mensagem essa testificada por Deus por meio de sinais, maravilhas e milagres. Como está escrito em Hebreus 2:3-4:

“Como escaparemos, se negligenciarmos tão grande salvação? Essa salvação, primeiramente anunciada pelo Senhor, foi-nos confirmada pelos que a ouviram. Deus também deu testemunho dela por meio de sinais, maravilhas, diversos milagres e dons do Espírito Santo distribuídos de acordo com a sua vontade”.

Cristo, o Sacerdote

Nos tempos de Jesus, o sacerdote era o responsável de oferecer sacrifícios dia após dia, propiciando remissão primeiro por seus próprios pecados e, depois, pelos pecados do povo. Neste sentido, Jesus é o sacerdote permanente, pois Ele, que era inocente, puro e santo, ofereceu o sacrifício definitivo, oferecendo a si mesmo, e agora, tendo ressuscitado, vive para sempre, exaltado acima dos céus. Portanto, Ele e somente Ele, é capaz de salvar definitivamente aqueles que, por meio dEle, se aproximam de Deus, pois vive sempre para interceder por eles (Hebreus7:24-27).

“Todos pecaram e estão destituídos da glória de Deus”, afirma o apóstolo Paulo na Carta aos Romanos (3:23). Porém, o apóstolo também declara que: “por meio da obediência de um só, muitos se tornarão justos” (5:19b); e que “nós, quando inimigos, fomos reconciliados com Deus mediante a morte do seu Filho” (5:10a). Deste modo, nas palavras da Confissão Batista de Londres de 1689, “por causa do nosso afastamento de Deus e da imperfeição de nossos melhores serviços, precisamos do ofício sacerdotal de Jesus para nos reconciliar com Deus e nos tornar aceitáveis por ele”.

Paulo também nos alerta que “na minha carne, não habita bem algum; e, com efeito, o querer está em mim, mas não consigo realizar o bem. Porque não faço o bem que quero, mas o mal que não quero, esse faço. Ora, se eu faço o que não quero, já o não faço eu, mas o pecado que habita em mim” (Romanos7:18–20). Porém, se o pecado habita em nós, Paulo também destaca a nossa necessidade do ofício sacerdotal de Jesus, assinalando que “agora, nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, que não andam segundo a carne, mas segundo o espírito. Porque a lei do Espírito de vida, em Cristo Jesus, me livrou da lei do pecado e da morte” (Romanos8:1– 2).

Dessa maneira, Jesus Cristo, como diz o Catecismo de Heidelberg, “pelo sacrifício de Seu corpo, nos redimiu, e faz contínua intercessão junto ao Pai por nós”. Este sacrifício ocorreu apenas uma vez e apenas uma vez era necessário, pois Jesus “havendo oferecido um único sacrifício pelos pecados, está assentado para sempre à destra de Deus” (Hebreus 10:12), ondeJesus continua sendo o grande Sumo Sacerdote, aquele por meio do qual toda a oração e louvor são feitos aceitáveis a Deus.

Nos lugares celestiais, Ele continua sendo o constante intercessor e advogado dos crentes perante Deus.Hebreus 2:17-18 declara que:

“Por essa razão era necessário que ele se tornasse semelhante a seus irmãos em todos os aspectos, para se tornar sumo sacerdote misericordioso e fiel com relação a Deus e fazer propiciação pelos pecados do povo. Porque, tendo em vista o que ele mesmo sofreu quando tentado, ele é capaz de socorrer aqueles que também estão sendo tentados”.

Já o texto em Romanos 8:34 lembra: “quem os condenará? Foi Cristo Jesus que morreu; e mais, que ressuscitou e está à direita de Deus, e também intercede por nós”. Não é de se admirar, portanto, que Paulo diga que toda a glória deve ser dada a Deus “por meio de Jesus Cristo, pelos séculos dos séculos” (Romanos 16:27).

O conceito Solus Christus então nos ensina que o gozo de nos achegarmos a Deus pode crescer apenas por uma confiança profunda em Jesus Cristo, como sacerdote propiciador do sacrifício e intercessão definitivos.

Cristo, o Rei

Jesus Cristo, finalmente, é o Rei dos Reis, o Senhor dos Senhores, aquele que regerá sobre as nações com vara de ferro (Apocalipse 19:15,16). Ele reina sobre sua Igreja por meio do Espírito Santo (Atos 2:30-33) e soberanamente concede o arrependimento ao impenitente e o perdão ao culpado (Atos 5:31). Cristo é, segundo o Catecismo de Heidelberg, “o nosso Rei eterno que nos governa por sua Palavra e Espírito, e que defende e preserva-nos no gozo da salvação que ele adquiriu para nós”.

O papel de um rei é governar um reino. Desse modo, ele tem poder para comandar as forças militares, criar leis, julgar matérias importantes, apontar oficiais e responder pela prosperidade da nação. Jesus exerce justamente este papel no Reino de Deus. Como Ele mesmo disse: “É-me dado todo o poder no céu e na terra” (Mateus 28:18). Efetivamente, Deus Pai “sujeitou todas as coisas a Seus pés, e sobre todas as coisas O constituiu como cabeça da igreja” (Efésios 1:22).

É assim então que, no plano geral de redenção divino, Jesus é o Príncipe de Deus, o filho da mulher, que na nova criação, ferirá a cabeça da serpente (Genesis 3:15) e levará sua herança a um reino de eterna luz e amor. Como legislador, Jesus estabelece a lei do Espírito de vida, que nos “livrou da lei do pecado e da morte” (Romanos8:2b) e, como juiz, há de julgar os vivos e os mortos, na sua vinda e no seu reino (2ª Timóteo 4:1b). Como Rei, Ele nos diz, aos seus súditos, que nesse mundo passaremos aflições, mas nos incentiva ter bom ânimo, pois Ele venceu o mundo (João 16:33) e estará conosco todos os dias até a consumação dos séculos (Mateus 28:20b).

Neste sentido, a salvação só acontece em Jesus, o Rei, pois todas as coisas lhe foram entregues por Deus Pai, e “ninguém conhece o Filho, senão o Pai; e ninguém conhece o Pai, senão o Filho e aquele a quem o Filho o quiser revelar” (Mateus11:27). Pode-se, então, concordar com João Calvino, quando diz:

“Nós podemos passar pacientemente por esta vida com sua miséria, frieza, desprezo, injúrias e outros problemas — satisfeitos com uma coisa: que o nosso Rei nunca nos deixará desamparados, mas suprirá as nossas necessidades, até que, ao terminar nossa luta, sejamos chamados para o triunfo”. Ou, como diz o apóstolo Paulo:

“Não digo isto como por necessidade, porque já aprendi a contentar-me com o que tenho. Sei estar abatido e sei também ter abundância; em toda a maneira e em todas as coisas, estou instruído, tanto a ter fartura como a ter fome, tanto a ter abundância como a padecer necessidade. Posso todas as coisas naquele que me fortalece” (Filipenses4:11-13).
E, quando Ele vier em Sua glória, à frente de todos os santos anjos:

“Ele se assentará no trono da Sua glória; e todas as nações serão reunidas diante d’Ele, e apartará uns dos outros, como o pastor aparta dos bodes as ovelhas. E porá as ovelhas à Sua direita, mas os bodes à esquerda. Então, dirá o Rei aos que estiverem à sua direita: Vinde, benditos de meu Pai, possuí por herança o Reino que vos está preparado desde a fundação do mundo; porque tive fome, e destes-me de comer; tive sede, e destes-me de beber; era estrangeiro, e hospedastes-me; estava nu, e vestistes-me; adoeci, e visitastes-me; estive na prisão, e fostes ver-me. Então, os justos lhe responderão, dizendo: Senhor, quando te vimos com fome e te demos de comer? Ou com sede e te demos de beber? E, quando te vimos estrangeiro e te hospedamos? Ou nu e te vestimos? E, quando te vimos enfermo ou na prisão e fomos ver-te? E, respondendo o Rei, lhes dirá: Em verdade vos digo que, quando o fizestes a um destes meus pequeninos irmãos, a mim o fizestes. Então, dirá também aos que estiverem à sua esquerda: Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos” (Mateus25:31-41).

A doutrina Solus Christus portanto, reconhece que Jesus Cristo, o Rei, é “o caminho, a verdade e a vida”; e ninguém vai ao Pai senão por Ele (João 14:6).

Nos Dias de Hoje

Uma pessoa somente pode crescer na vida cristã se viver pela fé, segundo a verdade do princípio SolusChristus: Jesus Cristo como único mediador entre Deus e a humanidade.

Essa é uma Verdade que, em dias de teologia pluralista e liberal, precisa urgentemente ser relembrada, pois ainda hoje hácristãos que,consciente ou inconscientemente, têm dúvidas se a salvação é realizada somente pela fé em Cristo. A doutrina da salvação pelas obras continua em voga, disfarçada de religiosidade e legalismo que condicionam a salvação e a remissão dos pecados à pratica de rituais, exercícios de fé e regras específicas de conduta.

 Além disso, um protestantismo cada vez mais liberal e moderno proclama a prosperidade absoluta e adora “um Deus sem ira, o qual trouxe homens sem pecado para um reino sem julgamento por meio de ministrações de um Cristo sem a cruz”. Um Evangelho de homens essencialmente bons e autossuficientes, que transformados pelo poder que há no nome de Jesus, são injustiçados pelo mal e não precisam da salvação, bastando apenas a providência abençoadora de Deus.

Este evangelho, no entanto, que contrasta irreconciliavelmente com o que Paulo nos afirma em Romanos 3.23: “todos pecaram e estão destituídos da glória de Deus”, e em Filipenses 3:10-14:

“Quero conhecer a Cristo, ao poder da sua ressurreição e à participação em seus sofrimentos, tornando-me como ele em sua mortepara, de alguma forma, alcançar a ressurreição dentre os mortos.Não que eu já tenha obtido tudo isso ou tenha sido aperfeiçoado, mas prossigo para alcançá-lo, pois para isso também fui alcançado por Cristo Jesus.Irmãos, não penso que eu mesmo já o tenha alcançado, mas uma coisa faço: esquecendo-me das coisas que ficaram para trás e avançando para as que estão adiante,prossigo para o alvo, a fim de ganhar o prêmio do chamado celestial de Deus em Cristo Jesus”.

Se você é um filho de Deus, Jesus Cristo em seu ofício como Cordeiro, Profeta, Sacerdote e Rei significará tudo para você. Ele é o Cordeiro, que foi sacrificado em propiciação por seus pecados; Ele é o Profeta, que lhe ensina o caminho e lhe revela a verdade; Ele é o Sacerdote,que conhece, entende, intercede por você e lhe abençoa; e Ele é o Rei, que o governa e o guia para levá-lo à vida eterna.




Romero Lobo é Coronel da Aeronáutica,
Mestrado em Ciências Políticas,
e autodidata em História das Religiões